As mulheres, apesar de hoje atuarem em todas as atividades, ainda recebem salários menores que os homens, sem nenhuma justificativa. A Organização Internacional do Trabalho divulgou uma pesquisa em 2019 mostrando que as mulheres recebem, em média, 17% a menos que os homens na América Latina e Caribe. Uma pesquisa de Fórum Econômico Mundial concluiu que o Brasil é um dos 6 países do mundo em que uma executiva ganha cerca de 50% do salário de um homem no mesmo cargo. Além disso, outras pesquisas mostram que quanto maior a escolaridade, maior a diferença de cargo e que os homens recebem até 53% a mais que as mulheres para exercer a mesma função. Por estes motivos, a ONU incluiu na Agenda 2030 o objetivo de alcanças a igualdade de gênero e empoderar meninos e meninas. Esse, inclusive, foi o tema do meu artigo publicado no Livro Direito Sob a Perspectiva Feminina.